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Como funciona o monitoramento atmosférico?
Como funciona o monitoramento atmosférico?
07 abr 2022 - Por Arthur Malaguti, Engenheiro Ambiental
Como funciona o monitoramento atmosférico?

Nos dias atuais podemos notar uma evolução com a preocupação e fiscalização do órgão público em relação ao meio ambiente. Esse interesse vem aumentando com o tempo, diante de tantas mudanças climáticas e acordos entre países para a melhora em comportamentos que envolvem a qualidade do ar e emissões na atmosfera.

Com isso o Brasil também tem tomado algumas melhorias em relação a fiscalização. Se tratando da esfera atmosférica o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) possui algumas diretrizes e resoluções para exigir padrões de emissões de empreendimentos e com base nisso e no Estado de São Paulo, onde existem descrições de como se realizar a coleta e quantidades de alguns métodos de monitoramento, por ser pioneiro em diretrizes para emissões atmosféricas, o Estado do Paraná passou a implementar algumas exigências e vem fiscalizando com frequência esse tema nas indústrias e empreendimento de acordo com a Resolução Sema (A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) 016/2014.

Para saber exatamente o que precisa fazer para saber de quanto em quanto tempo você precisa realizar o monitoramento e quais tipos de monitoramento você deve realizar, deve-se iniciar com a contratação de um profissional na área que atuará nessa linha de raciocínio.

Primeiro basta identificar os tipos de fontes que existem no seu empreendimento. Existem dois tipos: fonte estacionária (ponto fixo) e fonte não estacionária (equipamento em movimento). Em seguida quando souber quantos tipos de fontes existem em sua empresa, entender se ela é uma chaminé fixa ou se existe alguma fonte fugitiva (emissão de partículas para a atmosfera sem presença de chaminés).

Após identificado isso, deverá constatar na Resolução SEMA (016/2014) aonde o seu negócio se encaixa, pois, dentro da Norma existem diversas classificações específicas de empreendimentos, na qual em cada uma dessas especificações consta o que se deve ser monitorado, qual tipo de monitoramento, a frequência de monitoramento e pôr fim a quantidade de emissão daquele ponto específico.

Por exemplo, na Resolução SEMA 016/2014 Subseção VII – para as atividades de produção de asfalto, ficam estabelecidos os seguintes critérios: MPT (Material Particulado Total) = 90 mg/Nm³ a O²= 17% Semestralmente.

Existem alguns tipos específicos para cada empreendimento de ensaio, mas a grande maioria consiste em três tipos de monitoramento: Material Particulado Total (MPT), Partícula Total em Suspensão (PTS), Gases de combustão (CO, NOX, SOX e O2) e alguns outros tipos que deverá ser constatado de acordo com a atividade do empreendimento.

Como existem diversos casos e tipos de empreendimento a Resolução SEMA 016/14 não possui todos os tipos de especificações, mas para isso existe uma subseção em que guia todas as quantidades do que se deve monitorar, os tipos de monitoramento e a quantidade de emissão permitida para os empreendimentos e processos que não estão classificados, para que todos os empreendimentos possam estar aptos a realizar o monitoramento atmosférico.

Todo esse resumo em como saber como funciona o Monitoramento Atmosférico, estará mais claro quando algum profissional realizar o Programa de Automonitoramento Atmosférico do seu empreendimento, onde se saberá exatamente quais pontos existem na sua empresa, aonde está a sua classificação na Resolução, de quanto em quanto tempo o monitoramento deve ser realizado, qual tipo de monitoramento e quanto de emissão é permitido.

Entre em contato conosco caso tenha alguma dúvida, estamos à disposição!