Método que auxilia na caracterização e manutenção da qualidade do ar, por meio de coletas e análises de emissões de gases e poluentes atmosféricos. O monitoramento das emissões atmosféricas é um conjunto de ações que visam melhorar a qualidade do ar, utilizado para indicar o grau de poluição presente na atmosfera de uma determinada área ou região, ela correlaciona um grande número de complexos fatores, como a direção predominante e intensidade dos ventos, o perfil topográfico da região e a taxa de emissão de poluentes, ou seja, tudo que relacione a facilidade ou não de dispersão de matéria volátil nociva à saúde humana. Tais ações agem correlacionando parâmetros como o material particulado total (MPT), monóxido de carbono(CO), dióxido de enxofre (SO2), oxigênio de referência (O2), partículas totais em suspensão (PTS) entre outros, todos seguindo a legislação vigente que atua impondo limites e instruções de amostragens para diversos seguimentos.
![]() |
![]() |
CERTIFICAÇÃO ISO/IEC 17025 Para ensaios e amostragem de Material Particulado Total - MPT |
CADASTRO DE CERTIFICAÇÃO DE LABORATÓRIO - CCL 082A |
O analisador para o monitoramento dos gases de combustão capta por meio de sensores eletroquímicos gases CO, NO, SO2 e NOX e por sensores infravermelho O2 e CO2, possibilitando uma amostragem em conformidade com a legislação de uma forma dinâmica com resultados expressos ainda em campo.
O monitoramento de MPT de dutos e chaminés é realizado com o auxílio de um coletor isocinético equipado com filtro interno e recipientes de coleta de material, seguindo a acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17025.
O monitoramento de vazão é realizado com o amostrador isocinético e comparado com o simples cálculo da velocidade dos gases pela área da chaminé ou duto.
O monitoramento da temperatura dos gases é realizado com o auxílio do analisador dos gases, que possui um termopar do tipo K, variando de -200°C até 1260°C.
O Relatório de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas é a documentação do programa de Automonitoramento, sendo redigido segundo consta a Resolução SEMA 016/14. O relatório possui todas as informações propostas pelo programa, como os dados cadastrais, processo produtivo do empreendimento e os pontos de coletas com suas respectivas frequências de amostragem. O relatório é o documento que é entregue junto ao IAP, possibilitando o empreendimento permanecer em conformidade com a legislação ambiental vigente, especificamente a legislação acerca da qualidade do ar.
O Programa de Automonitoramento de emissões atmosféricas é uma ferramenta importante para o atendimento dos padrões estabelecidos pela Resolução SEMA 016 de 2014. Neste programa são definidos os pontos de coleta e suas respectivas frequências de amostragem para serem apresentadas junto ao IAP em determinada periodicidade, cumprindo a legislação ambiental. No programa estão inseridos, também, os dados cadastrais e informações sobre os processos produtivos da empresa, sendo apresentado como um norte a ser seguido pela empresa e facilitando cronogramas e organização internos ao empreendimento.
Significa o lançamento na atmosfera de qualquer matéria em estado sólido, líquido ou gasoso, ou energia, realizado por qualquer fonte potencialmente poluidora do ar.
O que define quais empreendimentos precisam monitorar fontes de emissão atmosférica é a legislação estadual e federal. No Paraná, a principal legislação a esse respeito é a Resolução SEMA nº 016/2014 que define, além das tipologias de empreendimento que devem monitorar, quais os limites de emissão e a frequência de monitoramento, entre outros tópicos.
Fontes estacionárias (fixas) emitem matéria na atmosfera a partir de um ponto fixo, isto é, que não pode ser movimentado, como dutos e chaminés industriais. Fontes móveis, por sua vez, são equipamentos e instalações em movimento, como carros e aviões.
A combustão externa acontece quando o produto da queima não entra em contato com a substância a ser processada. Imagine uma caldeira abastecida a lenha para aquecimento de água: em nenhum momento o a lenha e seus subprodutos entram em contato com a água. Nesse caso, dizemos que a caldeira é de combustão externa. A combustão não externa é exatamente o oposto: o produto da queima entra em contato direto com o produto a ser processado, como um forno para secar grãos.